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quinta-feira, 8 de março de 2012

5º Capítulo - Seeking Happiness - Uninterrupted.


E de quantas maneiras uma pessoa pode fazer com que você se sinta maravilhosa?
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E lá estava eu na frente do espelho, provando mais uma roupa. Sempre tive esse problema com roupas, nunca achava que estava bom. Me olhei mais uma vez. Eu tinha os cabelos castanho-claros, olhos também castanhos, mais puxados pro mel, sou baixinha, tenho 1,60. Magra, e sem vontade nenhuma de sair de casa.
Não sei por que, mas hoje é uma daquelas noites que quero deitar no sofá com um pote de sorvete e assistir meus filmes preferidos enrolada numa coberta. Mas eu tenho que ir no jantar da mãe de Peter, que prometi ir.
Como estava com preguiça de fazer algo mais elaborado no cabelo, eu puxei minha franja pra cima e prendi com um grampo de cabelo.
Coloquei uma meia calça arrastão, e por cima um calção. Estava calor, então... Coloquei minha camisa preferida do Guns ‘n Roses. Não era um jantar formal, era só um jantar com a mãe de Peter. No pé eu coloquei um tênis preto cano baixo.
Meu celular começou a tocar Help, dos Beatles. Era o toque que tinha colocado para Peter. Peguei o celular e atendi.
- Alô?
- Oi Bells, quando você vai vir?
- Tava terminando de me arrumar, minha mãe disse que vai passar na casa de uma amiga que mora ai perto e vai me deixar ai de carro. Chego ai em 10min.
- Tudo bem. Tchau.
- Tchau, até daqui a pouco – desliguei.
Peguei minha bolsa e sai escada abaixo.
-MÃAAE! – me virei e dei de cara com ela.
- Pra que gritar menina?
- Pensei que você tava longe – dei de ombros.
- Vamos, minha amiga acaba de ligar, está me esperando.
Saímos sem dizer mais nada. Entrei no banco do carona, enquanto ela trancava a porta. Olhei no pelo retrovisor. Minha maquiagem estava leve. Só rímel e blush. Minha mãe entrou no carro e ligou rapidamente. Em 7min chegamos à casa de Peter, já que não tinha transito nenhum.
Toquei o interfone, que ficava ao lado do portão. Ele abriu o portão pra mim, e depois de ter fechado o portão, me virei e dei de cara com Peter.
- Oi meu amor – fui surpreendida por um beijo – Cadê sua mãe? – disse já entrando na casa.
- Ela teve que viajar. Trabalho sabe? Avisaram de ultima hora. Ela pediu desculpas.
- E agora?
- Agora vamos assistir o filme que eu aluguei, comer pipoca, tomar chocolate quente... – ele sorriu de uma angelical.
- Entendi, entendi! – sorri também. Ele pegou minha mão e me levou para dentro da casa.
A casa de Peter é uma casa luxuosa, diferente da minha. A família dele era rica, seu pai tinha uma grande empresa, e viajava muito a trabalho. Por isso não o vi muitas vezes.
- Espera aqui um pouco, vou buscar uns travesseiros e um cobertor pra gente – disse enquanto subia a escada. Sentei no sofá, tirei meu tênis, já que íamos deitar no sofá.
Peter chegou com dois travesseiros e um cobertor xadrez na mão.
- Que filme é?
- Pra ser bem sincero, eu nem olhei o nome – rimos juntos.
Ele foi até a TV e depois mexeu um pouco no DVD, logo o filme começava.
~~~
Depois de assistirmos o filme que mal prestamos atenção, pois ficamos mais nos beijando do que realmente assistindo o filme, nós fomos pra cozinha fazer chocolate quente.
- Que horas são Peter?
- 23h, por quê?
- MINHA MÃE! – eu disse ao mesmo tempo em que pegava o celular do lado de trás do bolso e discava o seu numero. Depois de quatro toques ela atendeu – Mãe, eu vou dormir aqui no Peter de novo, tem problema?
- Não filha, mas não chegue tarde amanhã em casa, tá?
- Tá. Tchau, até amanhã – desliguei.
- Vou dormir aqui, mesmo sem ter me convidado – mostrei a língua.
- Pensei que já tivesse vindo para dormir!
- Vamos, me de esse chocolate quente aqui.
Tomei um pouco, estava delicioso. Do jeito que eu gosto, com um pouco de canela. Peter se lembrou do que eu falei uma vez pra ele.
- To com frio – fiz uma careta, voltando à sala e me sentado no sofá. Peter veio comigo.
Terminei de tomar o chocolate quente e deixei a xícara na mesa de centro. Peter me abraçou forte, depois me deu um beijo demorado.
- Vamos lá pra cima?
- Vamos - disse levantando do sofá.
Peter ficou de costas para mim e abaixou um pouco os joelhos, então pulei em suas costas. Ele correu pelas escadas, até chegarmos em seu quarto.
Ele me colocou em sua cama, e ficamos por um tempo só nos olhando. Ele começou a me beijar de vagar, com calma. Ele foi me deitando na cama, junto com ele. Me separei dele, mas só para desabotoar os botões de sua camisa xadrez. Joguei-a em um canto de seu quarto, e ele fez a mesma com a minha. Agora estávamos um pouco ofegantes, suas mãos passeando por meu corpo, e as minhas em seus cabelos. Sai de cima de seu corpo e sentei na cama, e tirei meu calção e minha meia-calça. Ele também tirou sua calça. Voltei a ele, que pegou meu rosto em suas mãos, e beijou levemente meus lábios, logo passando para meu pescoço.
Suas mãos agora estavam em minhas costas, imagino que procurando o fecho do sutiã. Quando o achou tentou abrir, mas se atrapalhou, então o ajudei. Ele pegou o sutiã e jogou em cima da mesinha de cabeceira.
Ele ficou alguns segundos olhando para meus peitos, e eu fiquei constrangida. Encolhi um pouco os ombros, e ele voltou a beijar meu pescoço, descendo lentamente até chegar ao meu mamilo direito. Beijou de leve ali. Senti arrepios pela espinha. Ele me deitou por baixo dele, e continuou descendo, beijando minha barriga, e senti mais arrepios, até que puxei seu rosto para mim. Ele apertou minha cintura levemente. Me virei de modo que sentasse em sua barriga. Me deitei em cima dele de novo e o beijei novamente. Ele foi descendo as mãos por minhas costas até que chegou à minha bunda. Apertou com gosto ali. Subindo as mãos de novo, ele chegou aos meus peitos.
Sentei em sua barriga, mas levantei e deitei ao seu lado.
- Tira isso ai logo – eu disse.
Com uma risada ele tirou a cueca, e só agora percebi o quanto estava exitado. Ele tirou minha calcinha rapidamente, no mesmo lugar que tinha jogado sua cueca.
Voltou sua atenção novamente a mim.
Passou a mão devagar na lateral de minha coxa, e encaixou minhas pernas em sua cintura. Me beijou no pescoço novamente. Soltei um gemido baixo. Ele afastou minhas pernas, quase pedindo permissão. Apertei seus ombros. Fechei os olhos quando ele colocou os lábios em meu mamilo novamente. Ele sabia que eu era muito sensível ali.
Devagar, ele foi me penetrando. Começou com movimentos lentos e pausados, e foi aumentando a velocidade. Ele não continha seus gemidos, que eram altos e freqüentes. Eu estava mais contida. Gemia baixo quando não conseguia segurar. Uma das mãos de Peter estava em meus cabelos, e a outra em minha cintura, me puxando pra si. Minhas unhas maltratavam suas costas. Ele me beijava um pouco, devorava meu pescoço outro pouco. Beijei seu pescoço. Nós estávamos há algum tempo com aqueles movimentos, e percebi que Peter não ia mais agüentar muito. Eu também estava em meu limite, e agora já não tentava mais conter meus gemidos. Peter fazia uma careta de prazer, então ele chegou ao seu limite, quase ao mesmo tempo em que eu, que cheguei um pouco antes.
Nossas respirações estavam irregulares, meu corpo, percebi que estava suado, meu suor se misturando um pouco ao de Peter.
Ele saiu de cima de mim, se deitando ao meu lado. Me puxou para seus braços. Ele passou seu braço por minha cintura, e me abraçou.
- Boa noite, meu amor – mesmo no escuro pude perceber seu sorriso encantador.
- Boa noite – selei nossos lábios.
Adormeci com Peter me fazendo cafuné.
-
O momento é perfeito, e para quem o vive não existe mais ninguém alem deles. Não existe nada alem do momento.

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